O GRITO
César Ebraico
A mãe de meu filho gritava muito com ele. No início de sua adolescência, Leonardo chegou até mim[1] :
LEONARDO: ― "Pai, por que você não grita com ninguém?"
CÉSAR: ― "Pelo seguinte, meu filho: quando eu tenho poder, não preciso gritar; quando não tenho, não adianta que eu grite."
LEONARDO: ― "Aaah...!"
Parecia que eu tinha descoberto a pólvora sem fazer barulho. Melhor, sem gritar que havia descoberto.
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[1] Real.
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