A uso denotativo (no sentido de Stuart Mill, cf. os conceitos de "denotação" e "conotação", no glossário do Curso de Método, no blogue CURSOS ON-LINE) do vocábulo "inteligência" , exemplificado pelo fato de que costumamos:
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(1) considerar inteligente - às vezes, até "muito inteligente" - um paciente paranóico que apresenta de um complexo e ricamente elaborado delírio, não importando o quanto absurdamente irracional tal delírio possa ser; e
(2) não considerar assim um paciente oligofrênico, não importando o quão perfeitamente racionais sejam as simples correlações que ele consegue estabelecer,
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deixa-me tentado a conotar inteligência como sendo a
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" função mental encarregada de estabelecer correlações".
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pois, como ilustrado acima, seu uso denotativo demonstra que a reconhecemos presente na exata medida em que o sujeito é capaz de fazer menos ou mais correlações, ainda que tais correlações não tenham dados que as sustentem, ou, mesmo até, se dados existentes frontalmente as contradizem.
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