Pela mesma razão que, durante sua estadia (1885-86) em Paris, Freud deixou de assistir a quaisquer outras palestras que não às de Jean-Marie Charcot: "Abandonei minhas eventuais tentativas de assistir a outras conferências após haver-me convencido de que tudo que elas tinham a oferecer era, em sua maior parte, performances retóricas bem construídas" (Standard Edition, vol. I, p. 8).
Ah, esses franceses...
P.S.: A tradução é minha. A da Imago (1969), para variar, é péssima. Aliás, o descasso editorial dessa empresa para com a obra freudiana é tão completo que, no Sumário do volume, o que deveria vir como "Relatório sobre meus Estudos em Paris e Berlim", vem como "Relatório sobre um Caso de Neurose Obsessiva"! É o máximo! Aliás, no fato de o editor ter nomeado a coleção de "Edição Standard Brasileira...", não de "Edição-Padrão Brasileira...", está não só sutilmente revelada a vergonha de cristalinamente assumir como padrão o que nem por sombra o é, como também a informação de que dizê-la traduzida "do alemão e do inglês" é estorinha para boi dormir. Quem percorre os três idiomas, vê que, do alemão, ela passou longe; foi feita diretamente do inglês, com o qual, em vez de encontrar-se, frequentemente colidiu. Em tempo: na edição citada (1969), o título original alemão também está grafado de forma incorreta. Ah, esses brasileiros...
Ah, esses franceses...
P.S.: A tradução é minha. A da Imago (1969), para variar, é péssima. Aliás, o descasso editorial dessa empresa para com a obra freudiana é tão completo que, no Sumário do volume, o que deveria vir como "Relatório sobre meus Estudos em Paris e Berlim", vem como "Relatório sobre um Caso de Neurose Obsessiva"! É o máximo! Aliás, no fato de o editor ter nomeado a coleção de "Edição Standard Brasileira...", não de "Edição-Padrão Brasileira...", está não só sutilmente revelada a vergonha de cristalinamente assumir como padrão o que nem por sombra o é, como também a informação de que dizê-la traduzida "do alemão e do inglês" é estorinha para boi dormir. Quem percorre os três idiomas, vê que, do alemão, ela passou longe; foi feita diretamente do inglês, com o qual, em vez de encontrar-se, frequentemente colidiu. Em tempo: na edição citada (1969), o título original alemão também está grafado de forma incorreta. Ah, esses brasileiros...
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