segunda-feira

ASTROLOGIA, LIVRE-ARBÍTRIO E PSICANÁLISE


Parte I

Psicanalistas e astrólogos têm pelo menos uma experiência em comum: a constatação do sem-número de vezes em que a divulgação do conhecimento que suas ciências acumularam desperta reações irracionais.

Quero sustentar aqui que a semelhança dessas reações aponta para o fato de que ambos, psicanalistas e astrólogos, estão lidando com a matéria mais explosiva com que se pode defrontar o psiquismo humano, seja, o problema da liberdade. Para o ser humano, o problema da liberdade não é UM problema, é O problema, porque nele está embutida, simplesmente, a ocorrência nuclear e hamletiana de SER ou NÃO SER. Defrontar o ser humano com o fato de que, aqui, ou ali, ou acolá, ele não é livre não repercute nele como uma mera descrição de estado; repercute, sim, como intrusiva acusação. Paradoxalmente, um ser humano não nasce um ser humano. Nasce meramente com a possibilidade de tornar-se ou não tornar-se um. SER ou NÃO SER, é e será sempre, para ele, a essencial questão.

Se nasce um tigre, parecerá deslocado indagar: atingirá ele a sua “tigridade”? Tigre é tigre, nasce tigre e, enquanto biologicamente vivo, não pode ser acusado de NÃO SER. O ser humano pode. Pode ser acusado de, biologicamente vivo, estar psicologicamente morto. Pode ser acusado de, embora SENDO, NÃO SER. A morte, afinal, vinga, soberana, como o único e derradeiro critério para diferenciarmos a sanidade da doença: a doença física é qualquer estado que aponte para a morte biológica; a doença mental é qualquer estado que aponte para a morte psicológica. E a morte psicológica, para um ser humano, equivale à eliminação do seu arbítrio.

Assim, dizer a um ser humano “aqui, ali, ou acolá, você não está sendo livre!” equivale, a despeito de todo cuidado que possamos ter tido de limitar essa restrição de liberdade a este ou àquele setor, a dizer: “ali, você NÃO É!”; a dizer: “você, que nasceu com a possibilidade de tornar-se um ser humano, ali, você não se tornou um!”; a dizer: “ali, biologicamente vivo, você está psicologicamente morto!”.

Defrontar um ser potencialmente humano com sua falta de liberdade é defrontá-lo com o fracasso de sua missão de tornar-se o que poderia ser, é defrontá-lo com sua NÃO EXISTÊNCIA, com seu NÃO SER, com sua morte.

Psicanalistas e astrólogos fazem isso. Psicanalistas e astrólogos, não quantas vezes armados de uma profissionalmente característica maldade, esfregam no nariz dos que os consultam a temida frase: “você NÃO É!”. A temida frase: “você ESTÁ MORTO!”.

Vivo, supremo, reina (segundo a especialidade), ou, nas profundezas dos céus, o ASTRO; ou, nas da mente, o INCONSCIENTE. Mandando em você, eterno títere dos planetas e dos complexos, incapaz de “cavalgar a sua estrela” e de “controlar sua neurose”...

— “Não!”, brada você, antes que possamos terminar. — “Nada de tudo isso é verdade!”

Somos nós, psicanalistas e astrólogos, que estamos mortos. São as nossas ciências que tão têm fundamento, que são conjuntos de desvarios maldosamente organizados para destruir você. O inconsciente não tem força e é inconseqüente, pelo menos no que lhe diz respeito, o rolar dos astros pelo céu. Você nos nega. Não estaria certo? Ou pelo menos, vingativamente certo? Nós declaramos a sua morte, você declara a nossa; nós declaramos o seu fracasso na missão de tornar-se humano, você declara, em contrapartida, o fracasso de nossas ciências em suas pretensões de verdade.

Mas há outra possibilidade, ainda mais perniciosa: você cede. Você, rotulado, reduzido, descrito, previsto, explicado, você cede. Nós ganhamos. Você perdeu. Sabe o que acontece, então? Você se vinga também, de outra forma. Você não nos mata. Você não diz que nossos conhecimentos são um amontoado de infundados desvarios que só nossa infantil credulidade pode sustentar. Não. Pelo contrário. Você diz que nós estamos tão certos, tão certos, que os conhecimentos em que apoiamos nossos diagnósticos são tão sólidos, tão sólidos... que você não pode fazer nada! Você, guiado por nossas mãos, transformado num porco existencial, se espoja na lama do destino. Defrontado com seus limites, você se transforma neles. Você não mais teve sua carta natal levantada: você É sua carta natal! Você não mais tem uma fobia: você É um fóbico! De negados, passamos a ser diabolicamente úteis. Você, que infernizava a vida de sua mulher e sentia-se um pouco mal com isso, encontrou, por meio de nós, a paz de uma “cobertura ideológica”: seu astrólogo lhe revelou que seu Marte tem uma quadratura exata (“e-x-a-t-a!”, enfatiza você em conversas) com a Lua dela e, além disso, seu psicanalista lhe fez lembrar que você não foi amamentado e que, inconscientemente, confunde sua mulher com sua mãe. Nós, o psicanalista e o astrólogo, fornecemos as desculpas para que você, agora em paz, infernize sua mulher através dos tempos... Ah, ia terminar, mas lembrei-me em tempo de que, se pusermos um tempero de reincarnacionismo nisso, você pode optar pela vantagem adicional de dizer que, ao ser infernizada, sua mulher está recebendo a devida paga pelos incontáveis males que, em outra vida, lhe causou...

Nós quisemos, não foi? Conscientes ou não disso, nós, psicanalistas e astrólogos fizemos o que de mais detestável se pode fazer a um ser humano: defrontá-lo com os seus limites. E recebemos de volta — se não sempre, pelo menos costumeiramente — alguma variação de um dos dois seguintes grandes tipos de resposta:

Primeiro – Defrontado com um de seus limites, o sujeito NEGA QUE TAL LIMITE EXISTA. É, na minha experiência, a reação mais comum. A ela me referia, quando, no início deste ensaio, mencionei as objeções irracionais provocadas pela divulgação de conhecimentos psicanalíticos e astrológicos. Como o limite foi diagnosticado pelo psicanalista e/ou pelo astrólogo a partir daqueles conhecimentos, decorre facilmente que a negação do limite carreie consigo a negação do psicanalista, do astrólogo, da Psicanálise, da Astrologia e, aqui entre nós, do que mais diabos necessários for.

Considero relevante, para uma cabal compreensão do processo, esse reconhecimento de que a negação da validade a essas duas ciências e a seus profissionais é uma negação SECUNDÁRIA, decorrente de uma outra — essa, sim, PRIMÁRIA — que é a negação, por parte do sujeito, do limite com que foi defrontado. O fundamento de suas objeções é a tentativa de evitar a ferida narcísica provocada pela percepção desse limite. Tal fundamento, contudo, não deve ser posto à luz: fazê-lo implica ter contato com a ferida narcísica que se quer evitar, tornando sem utilidade tais objeções. Ferido em seu narcisismo, impossibilitado de trazer á tona, em sua argumentação, o verdadeiro motivo que tem para estar argumentando, o sujeito se sente ameaçado, inseguro e a argumentação em causa adquire o caráter emocional e frouxo que tão bem conhecem psicanalistas e astrólogos.

Segundo – Defrontado com um limite seu, o sujeito IDENTIFICA-SE COM ELE. Como se pode ver, enquanto o primeiro tipo de reação à confrontação com o limite implica a NEGAÇÃO DO LIMITE, esse segundo tipo implica a NEGAÇÃO DO SUJEITO, que se declara tragado pelo limite. Essa reação é menos comum do que a primeira, se bem que, como a primeira tende a afastar o sujeito dos profissionais em questão, psicanalistas e astrólogos se podem mais facilmente ver cercados de clientes que se entregam à “fatalidade” da Astrologia ou da Psicanálise, do que com os que negam sua validade.

Mas, embora aparentemente opostas, as reações apontadas, têm algo em comum, algo que poderíamos chamar de “negação da tarefa”. Como assim?

Explico-me. Na equação “sujeito + seus limites”, está implicada uma tarefa — anteriormente cheguei a falar mesmo em “missão” — qual seja, a de transposição desses limites. Eliminando-se qualquer um dos elementos dessa equação, cessa a tensão que, se assumida, a tarefa provoca.

O primeiro grupo nega a tarefa negando os limites; o segundo nega-a negando o que é essencial no conceito de sujeito psicológico, ou seja: sua intenção ativa de transpor esses limites com que se defronta.

Sei, naturalmente, que mais de um conceito de saúde e doença mentais competem no mercado internacional da Psicologia. Sou, na verdade, especialista nesse tema. Dediquei alentada consideração sobre ele em tese de Mestrado, defendida em 1976. Hoje, passados trinta anos de continuadas reflexões sobre aquele, defendo desabridamente a posição de que saúde mental e liberdade de arbítrio são simplesmente uma e mesma coisa; a posição de que toda a deficiência de arbítrio implica simultânea e proporcional deficiência de saúde psicológica; a de que toda a deficiência de saúde psicológica implica proporcional e simultânea deficiência de arbítrio; e a de que todo o aprofundamento do aparato conceitual básico da nosologia psiquiátrica virá a assentar-se sobre um aprofundamento do conceito de arbítrio, em grande parte à espera de ser feito.

Mas voltemos à problemática do sujeito, de sua tarefa e de seus limites, aparelhados, agora, com a identidade entre saúde mental e liberdade de arbítrio. Nessa volta, meto-me a acrescentar um novo elemento à identidade proposta, deixando-a assim:

Saúde mental = liberdade de arbítrio = existência de sujeito

Ora, se a existência de um sujeito implica existência (a) dos seus limites e (b) da intenção de transpô-los, tanto a negação desses limites, quanto a aceitação passiva daqueles, acarretam a morte desse sujeito e, com ela, a doença psíquica sua inseparável deficiência de arbítrio.

Em seminário, realizado pelo Grupo Mandala, no Rio de Janeiro, sobre o tema “Astrologia: destino ou livre arbítrio?”, pude constatar, entre o público, a presença da mesma esperança e do mesmo medo que vejo existir entre os que acorrem a um psicanalista.

O medo: — “Temo que você, como um especialista em doenças mentais, não tenha nenhuma terapêutica, apenas um diagnóstico: o da minha morte como sujeito, o da inexistência de meu arbítrio, o de minha doença mental.”

A esperança: — “Espero que você, não apenas diagnostique um mal para o qual não há cura, espero que haja um remédio, que você o tenha e que mo possa dar.”

“Nós temos?”

Parte II

Pratico profissionalmente a Psicanálise faz 40 anos; estudo Astrologia há 30. Temporariamente, deixo de lado o que me ensinou a primeira; vejamos o que com a segunda.

Da Astrologia, como psicanalista, aprendi os limites da minha potência. Tomemos uma natividade, por exemplo, em que o fator egoísmo seja extremamente carregado. Se entendermos saúde mental como sinônimo de liberdade de arbítrio, a liberdade, no caso, limita-se à possibilidade de se fazer um trabalho — sobre cuja natureza logo brevemente falarei — sobre esse comportamento egoísta hipertrofiado, de modo que o sujeito não seja tragado por esse aspecto de seu mapa, terminando por ser “cavalgado” por ele. Não existe, contudo, a possibilidade de se alterar a tendência revelada pelo mapa natal, que apresenta aspectos estruturais do caráter do sujeito, mas apenas o tipo de administração – melhor, pior ou nenhuma – que será dada a essa tendência.

Pensemos, agora, em um trânsito, que, diferentemente da natividade, aponta para conjunturas que, durante um certo período, deverá enfrentar um sujeito. Suponhamos que o grau em que se encontra a Lua na carta natal de um sujeito esteja recebendo uma oposição – transitória, é claro – do Saturno que se desloca no céu. Esse sujeito será submetido, durante esse período, a uma pressão que tende a rebaixar seu nível normal de alegria e otimismo, pressão a que poderá reagir das mais diversas formas, incluída, por exemplo, a de apresentar um aumento artificial e pouco convincente daquele otimismo e daquela alegria, comportando-se de forma completamente inadequada para as circunstâncias em que está inserido. Não há psicanalista capaz de impedir que essa pressão ocorra. Qual o seu papel, então? Trabalhar para que ela — e, mais uma vez aqui, nos defrontamos com a questão do arbítrio — não “cavalgue” o sujeito, mas que ele se assenhore dela, canalizando-a para os caminhos — por exemplo, a produção de uma obra de arte — que ele, dentro dos limites de seus recursos, puder mesmo escolher. Em outras palavras e mais uma vez: não está em seu arbítrio ELIMINAR o fator astrológico conjuntural, mas apenas gerenciá-lo da melhor maneira a seu alcance , para o quê, isso sim, um psicanalista poderá significativamente contribuir.

Sobre essa minha afirmação quanto a inevitabilidade, no exemplo exposto, da pressão depressiva, posso imaginar desde já a reação desfavorável de uma boa quantidade de meus leitores (isso grandemente em virtude da freqüente confusão entre determinismo e fatalismo, sobre qual não ouso aprofundar-me aqui). Frente a essa possível reação, eu gostaria — em deixando, não obstante, a discussão em aberto — de colocar um aspecto em torno do qual se poderia desenvolver uma fértil colaboração entre astrólogos e profissionais da área “psi”, qual seja:

A avaliação, ou não, da correção de uma previsão astrológica, para poder ser solidez científica, depende grandemente do grau de sofisticação conceitual com que se trabalha. Explico-me. Tomemos a depressão: ela não aponta para um único sintoma — unidade última de análise diagnóstica — mas para uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas que simultaneamente ocorrem. A observação leiga, via de regra, identifica depressão com tristeza. Essa é uma visão por demais grosseira para ser usada na confirmação — ou não — de hipóteses astrológicas. A síndrome da depressão inclui sintomas de áreas não afetivas, como, por exemplo:

Na área intelectual: bradipsiquismo (lentificação do pensamento); na volitiva: hipobulia (diminuição do desejo de agir); na somática: diminuição da imunidades contra micro-organismos agressores; na área motora: bradicinesia (lentificação dos movimentos).

Não cito todas as áreas, mas imagino que o que foi dito é suficiente para deixar claro que uma gripe pode ser indicadora de um estado larvar de depressão e que, portanto, um observador pouco informado pode concluir que uma previsão astrológica de depressão não se cumpriu simplesmente porque o nativo em questão não ficou triste, enquanto um observador mais sofisticado poderia verificar a correção do previsto ao incluir em sua avaliação sintomas menos “populares” de depressão como a citada gripe ou mecanismos psicológicos de defesa que podem, por exemplo, transformar um estado de depressão em um estado manifesto de euforia artificial e gratuita.

Falei em natividade e em trânsitos. Falemos algo sobre sinastria, ainda do ponto de vista da experiência de um psicanalista. Reza a literatura astrológica que a conjunção do planeta Marte de um sujeito com o planeta Vênus de um outro, de sexo oposto, produz atração sexual. Pois bem, tenho uma experiência concreta de consultório a respeito. Minha Vênus está a 25 graus de Áries. Há alguns anos atrás, sentou-se em meu consultório, para uma entrevista inicial, uma paciente cujas características físicas não se enquadravam dentro daquelas que, normalmente, me estimulam sexualmente. Para meu espanto, porém, a paciente produziu-me, de imediato, forte atração. Só pude recorrer a uma hipótese astrológica: supus que a paciente tinha Marte no mesmo grau em que estava a minha Vênus. Tinha: seu Marte estava exatamente a 25 graus de Áries. Por que não sua Vênus no mesmo grau de meu Marte ou etc., etc. não é o que importa discutir aqui. Quero apenas considerar a contribuição de um fato do tipo do que concretamente ocorreu na prática de um psicanalista. Essa contribuição é dupla:

primeiro, não ficar atribuindo a transferências de fixações (do analista ou de seu paciente) à infância um fato astrologicamente condicionado;

segundo, quando, por exemplo, pela sinastria estiver indicado um sentimento (ou qualquer outro tipo de reação psicológica) de que ele, psicanalista, não tem consciência, desconfiar de um “ponto cego” na relação.

Em outras palavras, para solucionar o problema que supõe a tríade Psicanálise, Astrologia e Livre Arbítrio, proponho a frase de um meu paciente:

— “Cara, a gente pensa que manda no nosso destino... A gente não MANDA no nosso destino, a gente SURFA no nosso destino!”

Essa frase condensa de maneira particularmente brilhante a solução mais lúcida que conheço sobre as relações entre destino e livre arbítrio: eu não posso determinar a qualidade do mar, mas posso, infinitamente, melhorar a qualidade de meu percurso sobre ele.

Nesse sentido, vejo que a Astrologia está para a Psicanálise, como a Meteorologia está para a Navegação: aquelas nos apontam a qualidade do mar com que nos teremos que defrontar; as segundas nos oferecem instrumentos para que o naveguemos melhor.

Tentarei, no que segue, dar uma pequena idéia do que há de essencial no instrumento psicanalítico que nos permite navegar melhor no mar astrológico de nossa existência, esperando que essa pequena idéia possa congregar em torno dela algum trabalho conjunto de psicanalistas e astrólogos.

A grande descoberta da Psicanálise pode ser resumida em uma só frase, qual seja:

A RESTRIÇÃO DE NOSSA CAPACIDADE PARA EXPRESSAR VERBALMENTE NOSSAS EXPERIÊNCIAS PROVOCA SINTOMAS PSICOPATÓLOGICOS.

Daí, deriva a seguinte frase, cerne da terapêutica psicanalítica:

A AMPLIAÇÃO DA FALA DE UM SUJEITO LIBERTA-O DOS SINTOMAS QUE A RESTRIÇÃO DAQUELA FALA PROVOCOU.
A expansão do discurso liberta o ser humano de suas fixações, amplia sua liberdade de escolha (não, como já vimos, de escolha da natureza do mar, mas, sim, de como navegá-lo), aumentando, consoante a isso, sua saúde psicológica, permitindo-lhe concretizar sua missão de tornar-se de fato humano.

Quero deixar sublinhada esta frase, que entendo como o real fundamento sobre o qual se pode construir com qualquer técnica que pretenda deslocar o sujeito, no contínuo da liberdade, do pólo dos que são cavalgados por suas estrelas, para o pólo dos poucos que chegam a cavalgá-las.

E para marcá-la, permito-me repeti-la, reformulada:

A AMPLIAÇÃO DO DISCURSO DE UM SUJEITO É O ÚNICO REAL CAMINHO PARA A AMPLIAÇÃO DE SUA LIBERDADE.

Imagino que algo dessa verdade esteja contido na suspeita de alguns astrólogos, levantado no seminário a que anteriormente me referi, de que o aprofundamento astrológico do problema do arbítrio passa por uma reavaliação do papel de Mercúrio, um planeta evidentemente associado a nossa maior ou menor capacidade de comunicação.

E termino com uma proposta: a de que psicanalistas e astrólogos se unam em torno à tarefa de transformar a frase psicanalítica “amplie o seu discurso” e a frase astrológica “cavalgue a sua estrela”, em uma só frase astropsicanalítica:

“DISCURSE A SUA ESTRELA”.

2 comentários:

Haroldo Castro disse...

Excelente artigo que, em poucos parágrafos, amalgama as artes* da astrologia e da psicoanálise.

Unknown disse...

Hoje o céu estava estrelado!