EMBORA LAMENTE DESVIAR-ME DO DEBATE SOBRE SÍNDROME DE PÂNICO PARA REBATER AS ACUSAÇÕES DESCABELADAS DE UM MOLEQUE ANÔNIMO, PARECE-ME IMPORTANTE EXPOR (A) SEU BAIXÍSSIMO NÍVEL DE CONTATO COM A REALIDADE E (B) SEUS PENDORES AUTO-REFERENCIAIS DE TIPO PARANÓICO, PARA EVITAR QUE AS SANDICES QUE PUBLICA POSSAM INFLUENCIAR QUEM ESTEJA MENOS ALERTA.
PASSO A FAZÊ-LO:
1) SOBRE A ALCUNHA DE “MOLEQUE”:
Em sua “contribuição” de 12/04, afirma nosso anônimo: “sou estudante de graduação, moleque como você diz”.
Convido todos a procurarem nesta ou em qualquer outra contribuição minha para o OPS lugar onde eu tenha chamado nosso anônimo de “moleque”. Chamei-o, no máximo, de “garoto”, em meu último comentário da mesma data. Como interpretar o “lapso” desse atrapalhado Dom Quixote da escola (cognitivo-)comportamental? Sugiro o seguinte: (a) ele acredita, de fato, que fui eu quem o chamou de “moleque”, o que confirma sua significativa falta de contato com a realidade; (b) já que “moleque” tem conotações bem mais agressivas do que “garoto”, também ficam expostas suas tendências persecutórias e (c) seu lapso indica que, inconscientemente, sabe que está agindo como um moleque, mas, não tendo suficiente autocrítica para percebê-lo, “re-encontrou” esse saber projetado em mim;
2) SOBRE MINHA SUPOSTA DEDICAÇÃO A ATACAR OS (COGNITIVO-)COMPORTAMENTAIS
Nosso moleque delirante, em postagem do dia 11/04, afirma que eu dedico minha “coluna INTEIRA para xingar uma ciência” (as maiúsculas são dele).
Repassemos os fatos, para expor a gravidade da falta de contato desse menino com a realidade.
Em 04/04 p.p., eu publico no OPS um artigo de 2.956 palavras sobre a Síndrome do Pânico, onde NÃO EXISTE UMA REFERÊNCIA SEQUER aos (cognitivo-)comportamentais ou à sua escola. Recebo, em 09/04, um estranho pedido de uma “soi-disante” Cléia Soares Miranda (um “fake” de nosso moleque?): o de que eu, um psicanalista, teça comentários sobre “como se dá o tratamento de pessoas com Síndrome de Pânico na visão Comportamental”!
Não obstante a estranheza do pedido, educadamente respondo não estar abalizado para satisfazê-lo, sugerindo que ela o dirigisse a sérios representantes daquela escola, como André Abreu e Robson Faggiani, em sua coluna do OPS.
Transformar minha FALTA DE REFERÊNCIA aos (C-)C na acusação de que eu dedico minha “coluna INTEIRA” – repito, as maiúsculas são dele – para “xingar” os behavioristas, não só mostra o nível grosseiro de distorção que esse garoto tem da realidade, revela também uma carência afetiva abissal, que o faz sentir que se está ocupando dele e de sua escola quem, antes do pedido surrealista de “Cléia”, nem se havia lembrado da existência de ambos.
3) SOBRE OS MEUS ARTIGOS ESTAREM ENTRE OS MAIS LIDOS DO OPS:
Nosso garotinho delirante continua: “Fica a pergunta [de] se o número de acessos que você tem tido nos últimos textos foi em função da discussão séria de idéias ou do barra com que anima muita platéia. Engraçado o fato de SUA COLUNA NÃO SER MUITO VISITADA ANTES DE COMEÇAR[EM] AS DISCUSSÕES DE BAIXO CALÃO” (desta vez, a maiusculação é minha).
Passemos do delírio para os fatos: meu texto intitulado “Fundamentos Lógicos e Empíricos do Conceito de Inconsciente”, publicado imediatamente antes do atual, mereceu apenas DOIS comentários de UM SÓ leitor e duas réplicas minhas – muito pouco para caracterizar um “barraco”. Segundo a ‘lógica’ do garotinho delirante, portanto, esse artigo deveria ter recebido escassos acessos. É, no entanto, o segundo mais acessado do mês!.
Fica, mais uma vez, caracterizada a necessidade de distorcer os fatos – sem dúvida uma forma de “molecagem” – para fazê-los servir a uma desonesta intenção de satanizar-me...
4) SOBRE MEUS SUPOSTOS “FAKES”
Frente ao fato de que minhas amigas Lydia e Márcia, admiradoras de meu trabalho, terem, justamente indignadas com a acusação de serem “fakes” meus, a primeira publicado em minha coluna o número de seu CRP (que repito: 05/13833), e a segunda se disposto a enviar seus RG e CPF (o CPF eu jamais enviaria, para esse tipo de maluco), por imeil, para nosso moleque, o moleque responde que: “o fato de dar RG e CPF via web” não são “indicativo confiável de identidade”.
Por outro lado, frente às prontas respostas dessas minhas amigas a suas falsas acusações, o moleque dá continuidade a sua paranóica procura de “pelo em casca de ovo”, considerando “estranho que sempre logo após alguém lhe acusar de “fake”, no instante seguinte o “fake” apareça se defendendo”, quando é óbvio nada haver de estranho que, íntimas amigas minhas, com que eu estava trocando seguidamente idéias sobre o comportamento do moleque, ao saber por mim que estavam sendo acusadas, logo se prestassem a rebater as acusações.
Tais comportamentos tornam óbvio que, por desonestidade ou loucura, o moleque não tem o menor interesse em reconhecer que resolveu recorrer a acusações infundadas para tentar desqualificar minhas colocações que não tem condições intelectuais para combater.
5) SOBRE ENSINAREM-ME ANÁLISE COMPORTAMENTAL:
O moleque afirma ter eu dito que as pessoas têm que me “ensinar AC para que eu pare postar meus textos críticos”. O fato de uma pessoa ser paranóica não obriga a que ela seja burra. Nessa sua colocação, nosso moleque me pareceu conjugar ambas essas qualidades.
Primeiro, eu nunca disse que queria aprender Análise Comportamental, e, a partir disso, seriam bem pouco coerente que eu achasse que ma deveriam ensinar. O que sempre aconteceu é que, aparentemente os interlocutores que eu tive em debates sobre a AC não estudaram AC o suficiente – ou se estudaram, só decoraram, não entenderam – porque nunca – salvo raras exceções – foram capazes de defender de forma de forma competente PONTOS ESPECÍFICOS que eu havia criticado.
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