Foi Freud quem "popularizou" o termo "neurose", distinguindo as "vegetoneuroses" (com outro nome; mais infeliz, é verdade) das "psiconeuroses". Entre essas últimas - que acabaram por monopolizar a denominação de "neurose" - são clássicas a neurose fóbica, a histeria e a neurose obsessivo-compulsiva.
O essencial desse tipo de doença psicológica é o que Freud chamou de "defesa": por essa ou aquela razão, o sujeito tem interditada a expressão verbal (= repressão) de uma experiência emocionalmente relevante e tal experiência passa a ser expressada por meios não verbais (= sintomas psiconeuróticos).
O tratamento dessas afecções psicológicas, naturalmente, corresponde a fazer que o paciente recupere a enunciação verbal interditada, o que elimina a necessidade da expressão não verbal (= sintomática) da experiência.
Simplérrimo, não? Mas se é possível complicar, por que simplificar? Se tudo ficar claro, podemos acabar sendo forçados a fazer alguma coisa...
Inclusive investir, através de entidades governamentais e não governamentais, no que deliberei compreensivelmente chamar de PSICOSSANEAMENTO, ou PSICOSSANITARISMO, formando AGENTES DE SAÚDE PSICOLÓGICA, que, mediante ação pedagógica, ensinariam a população a EMPREGAR SUA FALA DE FORMA NÃO REPRESSORA, emprestando inestimável colaboração para a prevenção e tratamento de uma série interminável de sintomas - físicos e psicológicos - que têm origem na neurose.
A contribuição de Freud não deve ficar restrita ao que ocorre dentro das quatro paredes de um consultório. Como ele próprio afirmou, a maior missão da Psicanálise é tornar-se uma "Pastoral Leiga".
A Nova Conversa, é uma tentativa de contribuir para que algo seja feito nessa direção.
A contribuição de Freud não deve ficar restrita ao que ocorre dentro das quatro paredes de um consultório. Como ele próprio afirmou, a maior missão da Psicanálise é tornar-se uma "Pastoral Leiga".
A Nova Conversa, é uma tentativa de contribuir para que algo seja feito nessa direção.
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